quarta-feira, 14 de julho de 2010

Overdose de redes sociais



Com certeza as pessoas mais conectadas recebem semanalmente convites para novas redes sociais. Depois do estrondoso sucesso do Orkut no Brasil e da compra do MySpace nos Estados Unidos as redes socais despertam a curiosidade e o interesse de agências e investidores.

No Brasil por exemplo temos a Via6, focada em organização de conteúdo visando contatos profissionais, ocupando o terceiro lugar, que recebeu aporte de capital de risco no começo do ano. Recentemente conheci o Ikwa, voltado para pessoas em busca da realização profissional, que recebeu o primeiro aporte em novembro de 2006. Outro exemplo nacional é o descolando!, voltado para alunos universitários que querem descobrir como é cada professor, o que ajuda muito ao montar a grade de horários do semestre.

Há espaço para diversas redes? Sim, desde que essa rede deixe claro qual o ganho do usuário, pois ele investirá seu tempo na confecção de um perfil, procurando pessoas e convidando amigos, mas somente se perceber que receberá algo em troca, algo maior que o tempo investido. Por exemplo, essas 3 redes são voltadas para o desenvolvimento profissional mas em momentos diferentes da vida do usuário, um o ajuda a decidir a carreira a seguir (ikwa), outro ajuda-o enquanto se gradua para essa carreira (descolando) e o terceiro a montar seu portfolio e estabelecer um networking (via6). Para quem precisa se relacionar com contatos internacionais recomendo também o linkedin.

Existem também redes muito interessantes voltadas para o entretenimento, como o last.fm para música por exemplo: você pode ver o que seus amigos estão ouvindo e descobrir que artistas são ouvidos por pessoas que ouvem um determinado músico. Seguindo essa lógica, redes para filmes, livros e outros produtos culturais tem um potencial grande para o sucesso, o problema é que diferente da música onde o last.fm intercepta diretamente no seu micro o que você ouviu, redes baseadas em outros itens dependeriam exclusivamente da entrada de dados dos participantes, o que reduz significativamente o apelo de adesão de uma rede dessas.

Mas se você tem uma idéia mirabolante para criar uma nova rede social não precisa investir milhões em desenvolvimento, basta você criar sua própria rede social na plataforma Ning, lá por exemplo foi criada a rede para o StartupCampBrazil, onde os participantes se inscreveram para conhecer melhor uns aos outros antes do encontro físico, e os organizadores puderam acompanhar o interesse dos usuários antes, durante e depois do evento.

Outra forma é se aproveitar de uma rede já existente criando uma aplicação no Facebook, quando o usuário instala a aplicação ela acessa os seus dados e a sua lista de amigos. Aplicações para comparar gostos cinematográficos e literários estão entre as mais utilizadas, e aplicações onde existe uma disputa entre exércitos de ninjas, piratas, vampiros e zumbis seguem arrebanhando seguidores e colecionando dados que provavalmente vão servir de base para muitas campanhas publicitárias em breve. Mas nem tudo é marketing terrorista no Facebook, colocar todos os meus perfis num único lugar é um sonho quase realizado, faltam os sites brasileiros lançarem suas aplicações lá.

Mas antes de desenvolver uma aplicação ou uma rede social pergunte-se: Qual a cola que irá unir esses usuários? É fácil reunir a garotada (e alguns marmanjos) para trocar figurinhas, ou admirar as fotos dos amigos (como ocorre no flickr). Em breve o Orkut possuirá aplicações também, serão milhares de widgets disputando o usuário e só as melhores idéias ganharão algum destaque.
Por Mariceli Porto

Ciberespaço, a ambiguidade do concreto e do abstrato

Marcelo Solé Wanderley

Estudar e conhecer as origens do ciberespaço e as consequências de sua existência é importante para compreendermos como espaço e sociedade estão organizados atualmente.

O meio técnico-científico informacional é o requisito para a criação das redes técnicas de computadores (concreto), as quais, por meio de seus fluxos, geram o ciberespaço (abstrato). Essa distinção entre concreto e abstrato é apenas um recurso inicial para distinguir fixos de fluxos, pois o ciberespaço é composto, simultaneamente, de elementos concretos e abstratos.

Entendemos o meio técnico-científico informacional como o período em que o homem não utiliza apenas o que a natureza disponibiliza, como no meio natural. Também não é apenas uma mecanização do território, como no meio técnico. Entendemos que as mudanças inferidas no território não são atribuídas apenas a máquinas, por mais modernas que elas sejam. O meio técnico-científico informacional vai além. Assim observou Milton Santos: "Neste período, os objetos técnicos tendem a ser ao mesmo tempo técnicos e informacionais, já que, graças à extrema intencionalidade de sua produção e de sua localização, eles já surgem como informação; e, na verdade, a energia principal de seu funcionamento é também a informação".

Neste contexto, temos a formação das redes, que normalmente têm as suas definições divididas em duas matrizes: "a que apenas considera o seu aspecto, a sua realidade material, e uma outra, onde é também levado em conta o dado social".

Concordamos que devemos estudar as redes considerando tanto a realidade material da rede (concreto) como o dado social (abstrato). Só assim, conseguiremos refletir o real significado das redes, pois elas apresentam uma infraestrutura, que contém, entre outros equipamentos, cabos submarinos e satélites. Mas a rede também é "[...] social e política, pelas pessoas, mensagens, valores que a frequentam. Sem isso, e a despeito da materialidade com que se impõe aos nossos sentidos, a rede é, na verdade, uma mera abstração".

Com a criação e a utilização da infraestrutura (os fixos), surgem as trocas de informação (os fluxos). Da interação entre fixos e fluxos, cria-se o ciberespaço, que é entendido como "[...] uma dimensão da sociedade em rede, onde os fluxos definem novas formas de relações sociais [...]. As relações sociais no ciberespaço, apesar de virtuais, tendem a repercutir ou concretizar-se no mundo real. Marca, portanto, um novo tipo de sociedade".

O ciberespaço é muito mais do que computadores conectados. Ele necessita de que essa rede seja utilizada e gere fluxos. Sem isso, ele não existe. Ele traz em seu bojo muito mais do que a troca de informações por redes de computadores. Em virtude da velocidade com que essas trocas se efetuam, todo um paradigma e uma relação tempo/espaço são modificados. David Harvey, em 1993, já nos alertava sobre essa mudança, chamada por ele de compressão espaço-temporal. Como explica a professora Michéle Tancman:

a velocidade dos medias eletrônicos instaura uma nova forma de experienciar o tempo, substituindo a noção de tempo-duração por tempo-velocidade e a instantaneidade das relações sociais. O tempo permeado pelas novas tecnologias eletrônico-comunicacionais é marcado pela presentificação, ou seja, pela interatividade on-line, de fato constatado nas tecnologias de telepresença em tempo real que alteram nosso sentido cultural de tempo e espaço.

O progresso da técnica observado no meio técnico-científico informacional, em conjunto com a compressão espaço/tempo e com o uso das redes pelos agentes capitalistas, modificou a sociedade até um ponto que temos de concordar com Manuel Castells, que diz ser a sociedade atual uma sociedade informacional, na qual a informação não é apenas utilizada (todas as sociedades a utilizam), mas sim "[...] o processamento e a transmissão da informação tornam-se as fontes fundamentais de produtividade e poder devido às novas condições tecnológicas surgidas nesse período histórico".

O ciberespaço modifica a sociedade, o trabalho, o lazer e o relacionamento entre as pessoas. Uma reunião de trabalho não necessita de que os presentes estejam em uma mesma sala, pois agora existe a teleconferência. Adolescentes se reúnem para jogar War (jogo da Grow, empresa de brinquedos especializada em jogos de tabuleiro) pela Internet. Provavelmente, eles jogam com pessoas que nem conhecem. Mas como o espaço é afetado e como afeta a sociedade na passagem de uma sociedade industrial para uma sociedade informacional?

A transição, na década de 1970, do meio técnico para o meio técnico-científico informacional não pode ser vista apenas como desenvolvimento tecnológico. O entendimento das consequências dessa mudança é o que nos permite compreender as atuais relações do homem com o território e a ascensão da produção flexível em substituição ao modo fordista de produção. Essa transição modificou o território, que sofreu um processo de cientificização, tecnicização e informacionalização, conforme explica Milton Santos: "Os espaços assim requalificados atendem sobretudo aos interesses dos atores hegemônicos da economia, da cultura e da política e são incorporados plenamente às novas correntes mundiais. O meio técnico-científico informacional é a cara geográfica da globalização".

Neste momento, é interessante reforçarmos a noção de que as redes são a base física para o ciberespaço, e, em alguns trechos do nosso trabalho, rede e ciberespaço podem ser entendidos como sinônimos. Assim Milton Santos relaciona redes ou ciberespaço com espaço:

As redes são a condição da globalização e a quintessência do meio técnico-científico informacional. Sua qualidade e quantidade distinguem as regiões e lugares, assegurando aos mais bem dotados uma posição relevante e deixando aos demais uma condição subordinada. São os nós dessas redes que presidem e vigiam as atividades mais características deste nosso mundo globalizado.

Essa dinâmica cria distorções e diferenciações no espaço, tanto nos países centrais como nos países periféricos. Áreas mais ou menos desenvolvidas ou espaços luminosos e espaços opacos são identificados deste modo:

Chamaremos de espaços luminosos aqueles que mais acumulam densidades técnicas e informacionais, ficando assim mais aptos a atrair atividades com maior conteúdo em capital, tecnologia e organização. Por oposição, os subespaços onde tais características estão ausentes seriam os espaços opacos.

Além das distorções entre países centrais e países periféricos, existe a distorção dentro dos próprios países, conforme observa Castells:

Dentro dos países, há também grandes diferenças espaciais na difusão do uso da Internet. As áreas urbanas vêm em primeiro lugar, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, e as áreas rurais e as pequenas cidades ficam consideravelmente para trás em seu acesso ao novo meio [...]. O atraso na difusão da Internet em áreas rurais foi observado nos Estados Unidos, na Europa e, mais ainda, nos países em desenvolvimento.

O meio técnico-científico informacional, como vimos, modificou e continua modificando o espaço e a sociedade. As redes e, consequentemente, o ciberespaço são uns dos grandes expoentes do meio técnico atual. Por isso, não podem ser desprezados ou ignorados em estudos sobre espaço, trabalho ou lazer. Se, como alguns estudiosos acreditam, a Geografia não deve ou não tem recursos teóricos para estudar o ciberespaço - embora não concordemos com isso -, é interessante reler um dos mais importantes geógrafos brasileiros:

Cada vez que as condições gerais de realização da vida sobre a terra se modificam, ou a interpretação de fatos particulares concernentes à existência do homem e das coisas conhece evolução importante, todas as disciplinas científicas ficam obrigadas a realinhar-se para poder exprimir, em termos de presente e não mais de passado, aquela parcela de realidade total que lhes cabe explicar.

Por Mariceli Porto

domingo, 11 de julho de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ciberética

André Contreiro

O primeiro CIBERETICA realizado em 1998 ocorreu com intuito de reunir pessoas no âmbito internacional para discutir e debater temas referentes a informática e a ética no ciberespaço. Desse período para cá, muitos outros eventos aconteceram em esferas locais, regionais e internacionais, aprimorando as temáticas e conseqüentemente estendendo sua abrangência, decorrente do avanço científico e tecnológico, oriundo do uso intensificado das tecnologias de comunicação e informação nas dimensões sociais, econômicas, políticas e educacionais. As abordagens da pertinente e constante reflexão apontam a necessidade de ampliar os debates envolvendo os profissionais das áreas de direito, informática e direito, passando a agregar interlocutores de comunicação, ciência da informação, documentação e arquivística. As redes de relações humanas e de computadores estão em constante evolução e o fio condutor é a informação, disponibilizada, acessível e disseminada para viabilizar transições e transformações nos diversos segmentos da humanidade. As mudanças nas relações jurídicas, comerciais, educacionais alteram os processos nas relações por quais transmitam os constantes fluxos de informação entre pessoas e provocam alterações no uso e costume em amplas esferas sociais, políticas, econômicas e educacionais.O conhecer destas facetas propicia a condução de viabilidades técnicas e científicas para democratizar o acesso à informação e respectivo uso para tornar uma sociedade democrática e principalmente elevar a condição humana. O extraordinário desenvolvimento das tecnologias da informação e sua expansão requerem embasamento ético para favorecer segmentos tais como a privacidade, a segurança, o uso e o acesso à informação. Cada vez mais se nota a disponibilidade em governos, empresas, instituições educacionais em utilizarem as tecnologias informacionais para facilitar o uso, o acesso e a disseminação considerando aspectos econômicos e sociais.Cabe ampliar os debates com temáticas apresentadas por pessoas que representam a sociedade geral e fortalecem novas abordagens cruciais para minimizar as causas e conseqüências entre o contraste de info-ricos e info-pobres. A repercussão e o trabalho, a qualidade dos debates e a importância dos temas abordados durante o I CIBERÉTICA garantiram a recomendação da UNESCO para que Florianópolis torne-se sede da seção latino-americana do "Infoethics" - Seminário Internacional da organização das Nações Unidas, para discutir a ética da informação em ambientes eletrônicos. A indicação foi feita na ocasião pelo consultor da UNESCO Victor Montvodoff, um dos palestrantes do evento, que reuniu mais de 500 profissionais no Centro de Convenções, em Florianópolis.O Ciberética tem como objetivos difundir as formas de utilização dos recursos originários das denominações "novas tecnologias" para a produção, acesso, disseminação, preservação e uso leal das informações em ambiente eletrônico. Por meio de conferências, palestras, comunicações técnicas, workshop e debates será proporcionado aos participantes a troca de experiência, a ampliação de contatos, divulgação de novas tecnologias, e viabilidades técnicas e científicas para democratizar o acesso à informação e respectivo uso para tornar uma sociedade democrática e principalmente elevar a condição humana.

quinta-feira, 8 de julho de 2010


ALGUMAS CONSEQÜÊNCIAS DAS REDES SOCIAIS NA INTERNET?
Aloísio Silva
As redes sociais na internet é uma realidade no mundo atual, está presente nos países mais ricos e também em países em ascensão. O Brasil tem uma dos maiores números de internautas do mundo. As redes sociais aproximam pessoas de lugares distantes. Põem pessoas extremamente tímidas em contato com o mundo. Tenho três casais de amigos que são casados há mais de dez anos cada e que se conheceram pela internet, até porque moravam em extremos do Brasil que é um país continental. Por outro lado tenho um familiar que quase terminou o casamento porque se apaixonou por uma mulher com quem mantinha relacionamento via web, ele não conhecia pessoalmente a “amante virtual”, mas estava perdidamente apaixonado por ela. Foi necessário um acompanhamento de terapeuta familiar para que recuperasse o casamento dos quais nasceram duas filhas pequenas. Essa situação torna-se ainda mais frágil com a nova lei em que não se estabelece tempo mínimo para separação e divórcio. Outra situação foi uma aluna que ficou apaixonada por um homem que conhecera pela internet e que morava em São Paulo capital, há mais de 500 km do Espírito Santo. A estudante de classe média alta assustou a família quando ameaçou sair de casa para ir morar com o “namorado virtual”. A Internet tem aproximado distantes, mas tem contribuído para distanciar próximos. Adolescentes, jovens e adultos abrem mão da convivência familiar para permanecer durante várias horas por dia em frente ao computador.

Jornal da Record - A força da internet: redes sociais

André Contreiro

O FIM DA VOZ DO BRASIL
Aloísio Silva
Um projeto de lei aprovado no Senado flexibiliza o horário da “voz do Brasil”. Importante instrumento político, foi criado durante o governo de Getúlio Vargas. Imaginemos a década de 1930, o Governo Vargas foi um dos incentivadores do desenvolvimento do meio de comunicação radiofônico. O programa iniciava com a frase: “Trabalhadores....”. Nos lares, as pessoas, sentavam-se a mesa para jantar e ligavam o rádio, que era um instrumento de comunicação direta com o presidente da república. O Rádio foi um importante meio de propaganda do governo getulista. Não se pode negar que também foi um importante espaço para presidente fazer prestação de conta a sociedade. O tempo passou, e nos dias atuais as pessoas normalmente desligam o rádio às 19h quando normalmente inicia “A Voz do Brasil”. Na internet é possível sintonizar as rádios com programas alternativos a voz do Brasil. Com a flexibilização, é natural que as rádios empurrem o programa para horários de baixa audiência. O fato é que cada vez mais estamos distantes de uma vivência política, onde possamos analisar e fiscalizar as realizações dos três poderes constituídos, dos quais dois somos nós quem escolhemos seus representantes através do voto. Nos próximos anos os alunos verão nos livros de história que existiu um programa de rádio chamado “A Voz do Brasil”. É uma perda para a consciência política de nós os brasileiros. Como dizia Bertold Brecht,cada vez mais analfabetos políticos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

Brasil é o país que mais utiliza as redes sociais na internet

Percentual de usuários de redes sociais é maior que em países como Itália, Estados Unidos e Japão

O Brasil é um dos países com maior adoção de redes sociais em todos o mundo. O País lidera a lista de países com mais usuários que visitam redes sociais, em proporção ao número total de internautas. O estudo da consultoria Nielsen foi feito com 10 países - incluindo Estados Unidos, França e Alemanha - e mostra que 86% dos usuários ativos de internet no Brasil usam algum tipo de rede social. Em média, eles passaram cerca de cinco horas navegando nesse tipo de site durante o mês de abril.

Por: André Contreiro
O USO DOS BLOGS E A INCLUSÃO

Aloísio Silva

A relação com as novas tecnologias, principalmente aquelas que colocam em contato pessoas de todo o mundo em “tempo real” é geralmente muito traumática para maioria das pessoas. Não se pode negar que a mídia é informativa, mas o processo da informação exclui muito dos seres humanos. Dr Milton Santos em seu livro: “Por uma outra globalização”, faz a uma análise com relação aos impactos da globalização e das novas tecnologias. Para Milton Santos, orientador de Doutorado pela USP, hoje falecido, existem três tipos de globalização: Primeiro: Aquela que nos apresentam: Por exemplo, “a maioria dos moradores do Planeta Terra terão acesso aos computadores”, “vivemos em tempo real”. Segundo: A Globalização real e, portanto perversa: hoje existe a exclusão não só das pessoas pobres do planeta, mas daqueles que são os analfabetos digitais, pessoas que mesmo estando nos grandes centros não conseguiram a inserção no mundo virtual, sobretudo os de idade mais avançada. Em Terceiro: a “Outra Globalização” ou a globalização que podemos construir democratizando o acesso a internet e divulgando as culturas locais, o que os blogs, quando dominados podem ser instrumentos dessa “outra globalização”. Um outro autor que analisa as novas tecnologias, especificamente a internet é o filósofo francês Pierre Lévy, da Universidade de Ottawa, Canadá, um dos maiores estudiosos sobre o assunto. Lévy, de 46 anos, tem formação em História das Ciências, Sociologia e Filosofia, com experiência técnica na concepção de sistemas de informação inteligentes. Seu último livro, Cibercultura, relata diversas experiências realizadas através da Internet. Para Lévy, a Internet é um instrumento de desenvolvimento social. Devemos lembrar que a escrita demorou pelo menos 3000 anos para atingir o atual estágio, no qual todos sabem ler e escrever. A Internet tem apenas 10 anos, O importante é ver o índice de pessoas plugadas, Com a popularização da Internet, novos conceitos estão sendo criados para designar os novos fenômenos. Este é o caso da Árvore do Conhecimento, no qual os membros de um grupo alimentam um banco de dados com informações sobre o que podem e gostam de fazer. O programa mapeia as listas de todos os membros e identifica a árvore de conhecimento daquele grupo. Santos e Lévy com visões e enfoques diferentes nos mostra que as novas tecnologias é um desafio do qual não estamos convidados, mas convocados a reflexionar e agir para que a exclusão diminua e os seres humanos tenham iguais formas de acesso a comunicação.

Faço parte do Polo de Itapemirim, estou no grupo de quinta-feira. O nome do nosso grupo é filpsita e o nosso blog é www.filpsita.blogspot.com

A minha pesquisa no youtube sobre ciberespaço eu encontrei o video: http://www.youtube.com/watch?v=Wk76VURNdgw
Escrevi um artigo analiseando as dificuldades com as tecnologias e por consequencia com a abertura de unm blog:

O USO DOS BLOGS E A INCLUSÃO

Aloísio Silva


A relação com as novas tecnologias, principalmente aquelas que colocam em contato pessoas de todo o mundo em “tempo real” é geralmente muito traumática para maioria das pessoas. Não se pode negar que a mídia é informativa, mas o processo da informação exclui muito dos seres humanos. Dr Milton Santos em seu livro: “Por uma outra globalização”, faz a uma análise com relação aos impactos da globalização e das novas tecnologias. Para Milton Santos, orientador de Doutorado pela USP, hoje falecido, existem três tipos de globalização: Primeiro: Aquela que nos apresentam: Por exemplo, “a maioria dos moradores do Planeta Terra terão acesso aos computadores”, “vivemos em tempo real”. Segundo: A Globalização real e, portanto perversa: hoje existe a exclusão não só das pessoas pobres do planeta, mas daqueles que são os analfabetos digitais, pessoas que mesmo estando nos grandes centros não conseguiram a inserção no mundo virtual, sobretudo os de idade mais avançada. Em Terceiro: a “Outra Globalização” ou a globalização que podemos construir democratizando o acesso a internet e divulgando as culturas locais, o que os blogs, quando dominados podem ser instrumentos dessa “outra globalização”. Um outro autor que analisa as novas tecnologias, especificamente a internet é o filósofo francês Pierre Lévy, da Universidade de Ottawa, Canadá, um dos maiores estudiosos sobre o assunto. Lévy, de 46 anos, tem formação em História das Ciências, Sociologia e Filosofia, com experiência técnica na concepção de sistemas de informação inteligentes. Seu último livro, Cibercultura, relata diversas experiências realizadas através da Internet. Para Lévy, a Internet é um instrumento de desenvolvimento social. Devemos lembrar que a escrita demorou pelo menos 3000 anos para atingir o atual estágio, no qual todos sabem ler e escrever. A Internet tem apenas 10 anos, O importante é ver o índice de pessoas plugadas, Com a popularização da Internet, novos conceitos estão sendo criados para designar os novos fenômenos. Este é o caso da Árvore do Conhecimento, no qual os membros de um grupo alimentam um banco de dados com informações sobre o que podem e gostam de fazer. O programa mapeia as listas de todos os membros e identifica a árvore de conhecimento daquele grupo. Santos e Lévy com visões e enfoques diferentes nos mostra que as novas tecnologias é um desafio do qual não estamos convidados, mas convocados a reflexionar e agir para que a exclusão diminua e os seres humanos tenham iguais formas de acesso a comunicação.


Faço parte do Polo de Itapemirim, estou no grupo de quinta-feira. O nome do nosso grupo é filpsita e o nosso blog é www.filpsita.blogspot.com


A minha pesquisa no youtube sobre ciberespaço eu encontrei o video: http://www.youtube.com/watch?v=Wk76VURNdgw
Escrevi um artigo analiseando as dificuldades com as tecnologias e por consequencia com a abertura de unm blog:

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cibercultura

O QUE SÃO REDES SOCIAIS?
Por Danilo Barros Andrade
danilo@blogdacomunicacao.com.br
Você já ouviu falar no conceito de Redes Sociais? Não? Nem imagina o que seja? Bom, a Internet está se tornando um modo de vida. Milhares de usuários da internet são membros de uma ou mais redes sociais.
Segundo o site wikipedia, são relações entre os indivíduos na comunicação por computador. O que também pode ser chamado de interação social, cujo objetivo é buscar conectar pessoas e proporcionar a comunicação e, portanto, utilizar laços sociais.
Mas e quais são as redes sociais na Internet? Resposta simples: redes sociais na Internet são as páginas da web que facilitam a interação entre os membros em diversos locais. Elas existem para proporcionar meios diferentes e interessantes de interação.
Atualmente, existem vários sites da rede social que operam mundialmente. Para você entender melhor qual é o conceito que move essas redes sociais, veja este vídeo que chama a atenção pelo conteúdo e também pela criatividade da produção, extremamente simples, porém com ótimo efeito de entendimento.

Publicado por Margareth Brandão Mendes

Ciberespaço e cibercultura

A obra de Pierre Lévy com relação à compreensão da informação e seus reflexos na sociedade global é uma referência para o entendimento desse processo, e podemos perceber que através das redes e os fluxos de informações contidas na civilização das redes digitais, é o que move as sociedades contemporâneas, pois, estamos vivenciando uma cultura em que a interconexão ou seja, as redes, são os espaços das informações, e o grande capital mundial. Todos esses fenômenos estão relacionados a um elemento característico do ser humano, ou melhor, a Cultura, que envolve todo conhecimento humano. Então podemos pensar a Informática como algo próprio da cultura moderna, ou seja, a CIBERCULTURA e é o que estamos vivenciando, pois esta especifica aqui o conjunto de técnicas materiais e intelectuais, de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento da rede ou o CIBERESPAÇO. Assim, o desenvolvimento das tecnologias digitais e aprofusão das redes interativas, querem queira ou não, colocam a humanidade diante de um caminho sem volta: já não somos como antes: As práticas, atitudes, modos de pensamento e valores estão cada vez mais, sendo condicionados pelo novo espaço de comunicação que surgiu da interconexão mundial de computadores. Assim, amigos já que fazemos parte desse processo vamos usufruir desse universo oceânico de informações que ele abriga, bem como das idéias dos seres que navegam e alimentam esse universo virtual, mas real.
Por: Mariceli Porto

Fantástico 19-04-09 - Sobre Redes Sociais na Internet

CYBERESPAÇO E CYBERCULTURA
As origens da palavra "ciberespaço" já trazem consigo uma idéia do seu significado. Empregado frequentemente nas discussões sobre novas tecnologias, o termo tem sido cada vez mais utilizado na mídia. Muito embora nos interesse aqui o ciberespaço proporcionado pela Internet, a abrangência dessa expressão e do seu significado vai muito além dessa nova mídia, pois, como veremos a seguir, envolve toda infraestrutura das redes telemáticas, bem como as informações e até os seres humanos. O próprio termo surge antes mesmo do advento da Internet propriamente dita.
Esse termo foi criado em 1984 pelo escritor norte-americano Wiliam Gibson no seu livro de ficção científica Neuromance e depois empregado em larga escala pelos criadores e usuários das redes digitais. Para Gibson, o termo designa todo o conjunto de rede de computadores nas quais circulam todo tipo de informação. É o espaço não físico constituído pelas redes digitais. Conforme assinala Lemos, esse conjunto das redes digitais, na obra de Gibson , é povoado pelas mais diferentes tribos. É uma "alucinação consensual", novo espaço gerador da civilização pós-industrial onde os cibernautas vão penetrar.
Para Lévi, o ciberespaço de Gibson tornou a "geografia móvel da informação", normalmente invisível, em algo sensível e como resultado o termo foi logo adotado pelos desenvolvedores e usuários das redes digitais. Mas Lévi tece o seu próprio conceito e passa a chamar o ciberespaço de "rede". O novo espaço de comunicação proporcionado pela interconexão mundial de computadores e das memórias dos computadores. Incluindo aí todos os sistemas de comunicação eletrônica que transmitem informações oriundas de fontes digitais ou que sejam destinadas à digitalização. Lévi insiste no aspecto da codificação digital, pois esta condicionaria "o caráter plástico, fluido, calculável com precisão e tratável em tempo real, hipertextual, interativo e, resumindo, virtual da informação" (1999, p. 92). Este último - virtual - ao seu ver, é a característica essencial do ciberespaço. Na introdução da obra Cibercultura, o filósofo francês apresenta um conceito sucinto e claro do ciberespaço:
[...] É o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo (LÉVI, 1999. p. 17).
Como afirma Lévi, o ciberespaço é "o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores". A partir disso, seria possível identificar a Internet como sendo esse novo meio e concluir que são a mesma coisa. Entretanto, também para Lévi (1999, p. 32), existe uma diferença fundamental a ser considerada. "As tecnologias digitais surgiram, então, como a infraestrutura do ciberespaço, novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado de informação e do conhecimento." Assim, a Internet pode ser vista como parte dessas tecnologias digitais, ou como a infraestrutura de comunicação que sustentao ciberespaço, sobre as quais se montam diversos ambientes, como a Web, os fóruns, os chats, e o correio eletrônico, para ficar apenas com os exemplos mais comuns e disseminados. Em suma, o ciberespaço é o ambiente e a Internet uma das infraestruturas.
Enviado por Margareth Brandão Mendes

CIBERCULTURA

Ciberespaço e cibercultura























O que são as Redes Sociais na internet?

Rede social é gente, é interação, é troca social. É um grupo de pessoas, compreendido através de uma metáfora de estrutura, a estrutura de rede. Os nós da rede representam cada indivíduo e suas conexões, os laços sociais que compõem os grupos. Esses laços são ampliados, complexificados e modificados a cada nova pessoa que conhecemos e interagimos. Com isso, é fácil entender porque a Internet deu tanta força para a metáfora: Nunca se conheceu e interagiu com tantas pessoas diferentes, nunca tivemos tantos amigos quanto no nosso perfil do Orkut ou tantos seguidores, como no Twitter. Mas nem todas as pessoas que seguimos ou são conexões na Internet são realmente as pessoas com quem trocamos mensagens. Daí dizermos que nem todas as redes são iguais: algumas são só compostas de conexões, outras, de conversas, outras ainda, de uma mistura de ambos.
Como as redes sociais na Internet ampliaram as possibilidades de conexões, ampliaram também a capacidade de difusão de informações que esses grupos tinham. No espaço off-line, uma notícia ou informação só se propaga na rede através das conversas entre as pessoas. Nas redes sociais on-line, essas informações são muito mais amplificadas, reverberadas, discutidas e repassadas. Assim, dizemos que essas redes proporcionaram mais voz às pessoas, mais construção de valores e maior potencial de espalhar informações. É, assim, essa teia de conexões que espalham informações, dão voz às pessoas, constroem valores diferentes e dão acesso a esse tipo de valor.
Esses valores são chamados capital social. Uma rede social na Internet tem um potencial imenso para colaborar, para mobilizar e para transformar a sociedade. São pessoas que estão utilizando a Internet para ampliar suas conexões e construir um espaço mais democrático, mais amplo, mais plural e com isso, gerando valores como reputação, suporte social, acesso às informações e etc.
As redes sociais também são diferentes daqueles sites que as suportam. O Orkut, por exemplo, não é uma rede social, é um site. Ele proporciona conexões para as pessoas, mas, em última análise, são as pessoas que constroem as redes. Esses sites, portanto, expressam as redes e, com isso, as influenciam. Sites menos conversacionais, por exemplo, permitem redes mais focadas nas conexões (que chamamos redes de filiação ou associação). Sites que proporcionam maior interação permitem outros tipos de redes, como aquelas que nascem dessas trocas (que chamamos emergentes).
Redes sociais, assim, têm potencial para colaboração, para a difusão de informações e para a construção de novos valores sociais. Uma rede social não é uma ferramenta, mas apropria-se delas para expressar suas identidades, construir seus valores e operar de forma coletiva.
Rede Social foi escrito por Raquel Recuero parte integrante do "beta-livro": Para entender a internet - Noções, práticas e desafios da comunicação em rede.
Por: Mariceli Porto

Redes sociais na internet


CIBERESPAÇO E CIBERCULTURA

As origens da palavra "ciberespaço" já trazem consigo uma idéia do seu significado. Empregado frequentemente nas discussões sobre novas tecnologias, o termo tem sido cada vez mais utilizado na mídia. Muito embora nos interesse aqui o ciberespaço proporcionado pela Internet, a abrangência dessa expressão e do seu significado vai muito além dessa nova mídia, pois, como veremos a seguir, envolve toda infraestrutura das redes telemáticas, bem como as informações e até os seres humanos. O próprio termo surge antes mesmo do advento da Internet propriamente dita.
Esse termo foi criado em 1984 pelo escritor norte-americano Wiliam Gibson no seu livro de ficção científica Neuromance e depois empregado em larga escala pelos criadores e usuários das redes digitais. Para Gibson, o termo designa todo o conjunto de rede de computadores nas quais circulam todo tipo de informação. É o espaço não físico constituído pelas redes digitais. Conforme assinala Lemos, esse conjunto das redes digitais, na obra de Gibson , é povoado pelas mais diferentes tribos. É uma "alucinação consensual", novo espaço gerador da civilização pós-industrial onde os cibernautas vão penetrar.
Para Lévi, o ciberespaço de Gibson tornou a "geografia móvel da informação", normalmente invisível, em algo sensível e como resultado o termo foi logo adotado pelos desenvolvedores e usuários das redes digitais. Mas Lévi tece o seu próprio conceito e passa a chamar o ciberespaço de "rede". O novo espaço de comunicação proporcionado pela interconexão mundial de computadores e das memórias dos computadores. Incluindo aí todos os sistemas de comunicação eletrônica que transmitem informações oriundas de fontes digitais ou que sejam destinadas à digitalização. Lévi insiste no aspecto da codificação digital, pois esta condicionaria "o caráter plástico, fluido, calculável com precisão e tratável em tempo real, hipertextual, interativo e, resumindo, virtual da informação" (1999, p. 92). Este último - virtual - ao seu ver, é a característica essencial do ciberespaço. Na introdução da obra Cibercultura, o filósofo francês apresenta um conceito sucinto e claro do ciberespaço:


[...] É o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo (LÉVI, 1999. p. 17).


Como afirma Lévi, o ciberespaço é "o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores". A partir disso, seria possível identificar a Internet como sendo esse novo meio e concluir que são a mesma coisa. Entretanto, também para Lévi (1999, p. 32), existe uma diferença fundamental a ser considerada. "As tecnologias digitais surgiram, então, como a infraestrutura do ciberespaço, novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado de informação e do conhecimento." Assim, a Internet pode ser vista como parte dessas tecnologias digitais, ou como a infraestrutura de comunicação que sustentao ciberespaço, sobre as quais se montam diversos ambientes, como a Web, os fóruns, os chats, e o correio eletrônico, para ficar apenas com os exemplos mais comuns e disseminados. Em suma, o ciberespaço é o ambiente e a Internet uma das infraestruturas.

Fonte:http://www.webartigos.com/articles/22537/1/O-que-e-Ciberespaco/pagina1.html#ixzz0sTLCBpsp
REDE SOCIAL NA INTERNET? O QUE É ISSO?

Você já ouviu falar no conceito de Redes Sociais? Não? Nem imagina o que seja? Bom, a internet está se tornando um modo de vida. Milhares de usuários da internet são membros de uma ou mais redes sociais.

Segundo o site Wikipedia, são relações entre os indivíduos na comunicação por computador. O que também pode ser chamado de interação social, cujo objetivo é buscar conectar pessoas e proporcionar a comunicação e, portanto, utilizar laços sociais.

Mas e quais são as redes sociais na internet? Resposta simples: Redes Sociais na Internet são as páginas da web que facilitam a interação entre os membros em diversos locais. Elas existem para proporcionar meios diferentes e interessantes de interação.

Atualmente, existem vários sites da Rede Social que operam mundialmente. Para você entender melhor qual é o conceito que move essas Redes Sociais, veja este vídeo que chama a atenção pelo conteúdo e também pela criatividade da produção, extremamente simples, porém com ótimo efeito de entendimento.

Charlene Cardoso